OPINIÃO: O desafio de Rogério Ceni em evitar o rebaixamento do Bahia

Bahia contratou Rogério Ceni, técnico de segundo escalão. Rodada para a melhora, provável título, estrutura decente, derrotas doloridas.

Em setembro, quando o Bahia contratou Rogério Ceni, mencionei que o treinador era uma boa escolha para o clube nordestino, mas que o Bahia representava uma oportunidade melhor para a carreira do técnico.

O último parágrafo do texto dizia:

O Bahia é a melhor opção que Ceni poderia ter. Se falhar, vai virar um técnico de segundo escalão

.

Faltando apenas uma rodada para o fim do Brasileiro, o Bahia está no caminho do rebaixamento e não depende mais de seu próprio resultado para se salvar.

A situação do time baiano é preocupante, pois a possibilidade de cair para a Série B é iminente. O descenso se tornou uma realidade assustadora para os torcedores do Bahia, que esperam por um milagre na última rodada.

O desempenho de Ceni com o Bahia

O time de Salvador tem sentido uma leve melhorada desde a chegada de Rogério Ceni ao comando. No entanto, o aproveitamento de 42% ainda deixa a desejar, e não deixa de ser medíocre.

O Palmeiras de Abel Ferreira é um exemplo claro de como o futebol pode dar voltas inesperadas, com a possibilidade real de conquistar o título do Brasileirão, um feito que parecia impossível.

No entanto, se o Bahia acabar sendo rebaixado, será difícil para os fãs e a crítica defenderem Rogério Ceni como um técnico de ponta – algo que muitos consideraram desde o início de sua carreira como treinador, lá no São Paulo.

O Bahia possui um elenco de qualidade, uma torcida fanática, uma estrutura decente, além de donos ricos e experientes no mundo do futebol, garantindo que os salários estejam sempre em dia.

Rogério Ceni já enfrentou derrotas difíceis ao longo de sua trajetória como treinador. Porém, nenhuma delas será tão dolorosa quanto a possibilidade de ser rebaixado com o Bahia.

Um grande revés para Ceni

Será, sem dúvida, uma vergonha e um momento muito ruim, um divisor de águas negativo em sua carreira como técnico.

Fonte: ESPN – Futebol